Apenas o vice José Éliton, o senador Wider Morais e o Secretário de Governo Tayrone, marcaram presença

Conforme bastante divulgado, inclusive, por este radialista / jornalista, ocorreu na tarde de sexta-feira (19/05), as assinaturas de vários convênios com o município de Uruaçu, por parte do governo estadual, que passam pela recuperação asfáltica até a impulsão na obra do Hospital Regional do Norte, entre outros. Além daqueles convênios que beneficiariam a várias outras militâncias nortenses que se fizeram presentes no evento em Uruaçu. O que a grande maioria dos meios de comunicação oficias de Uruaçu e da região não repercutiu (e ninguém sabe por que), foi a ausência do principal personagem da festa: o governador do Estado. Se uma parte da população ficou satisfeita com o “pacote da bondade” ofertado naquela tarde de sexta-feira de chuva, sol e churrasco no Galpão da Feira Coberta de Uruaçu, a outra parte ficou a questionar: o que ocorreu de fato? Afinal, o excelentíssimo senhor governador, obteve a maioria dos votos nas últimas eleições majoritárias, na cidade a qual é administrada por um tucano, uma das suas crias e, seguidor fiel, Valmir Pedro Tereza. Embora o seu vice José Eliton tenha durante o seu discurso, argumentado que Marconi teve que ir à Brasília, em uma emergência, discutir questões que diziam respeito ao futuro do País (embora houvesse gente o bastante por lá, para tal função) pegou muito mal o “WO” que o governador deu em Uruaçu. A oposição não perdoou a mancada do governador e o que não faltou foi críticas. Certo adversário político do atual prefeito chegou a disparar: “Ele (governador) sempre arruma uma desculpa para não vir a Uruaçu. Não veio na campanha do seu afilhado e tão pouco, depois de o mesmo ser eleito”. Um dos auxiliares de Valmir Pedro, pertencente ao segundo escalão chegou a dizer: “é… pegou mal”.

Cobranças e cobranças
Quando anunciada, divulgada e muito bem divulgada, a “vinda” do governador Marconi a Uruaçu, pipocaram nas redes sociais, antigas indagações no que diz respeito aos inúmeros adiamentos da conclusão do Hospital Regional do Norte, o qual está sendo construído em Uruaçu. Esse assunto é antigo e o chefe do executivo estadual sofre constantes cobranças e severas críticas a respeito dele, sobretudo, pelos adversários políticos. Outro questionamento que sempre se aflora, quando se ventila a vinda do governador a Uruaçu, é referente ao abandono total em que se encontra a mega-obra da Escola Século XXl, localizada na Região Oeste de Uruaçu. Esta referida obra não se encontra na lista de investimentos a serem feitos na cidade administrada por Valmir Pedro, aliado de Marconi, pelo menos, com o tal “dinheiro da Celg”, distribuído aos municípios pelo governo do Estado. Embora o governador não tenha prestigiado a grande festa preparada para recebê-lo, a população espera que as obras anunciadas realmente se concretizem. Do contrário, a decepção será ainda maior.

Lá se vão CINCO meses
A cidade está cheia de buraco e não são mais buracos da gestão anterior, são buracos “novos” e o povo não engole mais aquela velha tática de depositar a buraqueira na conta do mandatário anterior. Até agora, nenhuma obra foi entregue à comunidade, a não ser, a revitalização de algumas praças e da Praia Generosa. Muito pouco, pelo que é dito nas mídias pró-governo municipal. A proposta de multar pesadamente os proprietários de Lotes baldios; o parcelamento de perder de vista de ‘restos a pagar’ aos servidores públicos do ano/gestão anterior; A não realização do carnaval conforme os adeptos estavam acostumados; o à quem das reposições salariais aos servidores; o não-cumprimento com ex-aliados de campanha; a antipatia de alguns auxiliares de governo; e a overdose de aparição nas mídias sociais são os principais ‘gols contra’ do atual prefeito de Uruaçu. A NÃO-VINDA do governador a fim de prestigiá-lo, foi uma tremenda rasteira amiga. A presença do vice José Élito, do Senador Wilder Morais, do secretário de governo Tayrone Di Martino e de algumas outras personalidades é muito longe na presença física do GOVERNADOR DO ESTADO. A rejeição do atual gestor já é visível. Até o final do seu mandato, a coisa tende a ficar bem pior, pois, é impossível passar ‘melado’ na boca do povo durante quatro anos seguidos.

– POR: MOTTA FILHO.