A reportagem do ‘Portal do Motta’ / Jornal Folha Popular de Uruaçu, representada por este editor esteve conferindo in loco, as localidades apontadas por alguns moradores de setores adjacentes ao Confinamento e Hospedagem Bovina, localizado no perímetro urbano de Uruaçu (às margens da GO-237, saída para Niquelândia.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) havia ingressado uma Ação Civil Pública contra o pecuarista Francivaldo Vieira de Negreiros (proprietário do empreendimento), visando suspender imediatamente as atividades, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). No mérito, segundo informa o site do MP, foi requerido o pagamento de R$ 300.000,000 (trezentos mil reais), bem como o custeio por danos materiais ao meio ambiente que forem comprovados, de acordo com avaliação técnica pericial ou, a sua compensação reparatória.
Em uma reportagem feita por um veículo de comunicação de Uruaçu, na quinta-feira (08/agosto), alguns moradores dos setores Sol Nascente, Aeroporto e Bairro Vitória (Jorgina; Dom José; e Marisa dos Santos) disseram que o odor (mal cheiro) vindo do Confinamento citado acima, estava insuportável e por causa disso, cobravam atitudes, por partes das autoridades competentes de Uruaçu.
Visitando os locais apontados como críticos, em relação ao suposto mal cheiro, no início da noite de quinta-feira (08/agosto – entre 19 e 20 horas), mesma data da exibição da supracitada matéria, a nossa reportagem teve a oportunidade de constatar, que, não há nada de anormal e, que esse suposto, insuportável odor, conforme algumas moradores chegaram à testemunhar em entrevista, de fato não existe de tal maneira, a colocar em risco a vizinhança.
Tanto no Setor Sol Nascente, assim como, no Bairro Vitória, a nossa reportagem visitou locais estratégicos e não deparou com nenhuma situação “insustentável” (conforme relatos da reportagem), ao ponto de ser prejudicial à saúde humana. Além de ouvir o proprietário do Confinamento, senhor Francivaldo, também foram colhidos depoimentos de alguns moradores vizinhos da área do empreendimento. “Não tenho nada a reclamar. As vezes, quando está ventando, sentimos um leve cheio vindo de lá, porém, não é coisa que possa prejudicar a saúde de alguém. Aqui, quem nos incomoda mesmo é a fumaça que vem do Lixão” disse Eliane Borges Vieira, popular “Fia”, moradora do Bairro Vitória (Casinhas). Para o morador do Setor Aeroporto, Moacir Viana dos Santos, o odor que vem do Confinamento não prejudica ninguém, pois além de ser fraco, trata-se apenas de cheiro do esterco, produzido pelo gado. “Há exagero, e, de certa forma, uma perseguição a quem trabalha de sol a sol, como é o caso do Francivaldo e da equipe dele”. Disse Moacir Viana da Silva.
Procurado pela equipe de reportagem, para que pudesse argumentar sobre o assunto, o proprietário nos orientou à ouvir o advogado responsável pelo caso, doutor Rodrigo Rodolfo Fernandes. Na condição de um dos melhores advogados do Estado de Goiás, doutor Rodrigo se posicionou da seguinte maneira: “Acho que houve uma dramatização. O empreendimento agiu de boa fé, procurou os órgãos ambientais e jamais quis desafiar a lei ou as autoridades. Pagou a taxa de licenciamento ambiental e vem adotando as medidas para não causar dano ao meio ambiente ou a população”.
O Confinamento que está em funcionamento desde 2018, gera empregos diretos e indiretos, é um dos maiores consumidores de ração; milho; vacinas e outros apetrechos, pertinentes ao processo de confinamento. São cerca de 1.400 animais, de acordo com informações do proprietário do empreendimento.


- Reportagem: Motta Filho (DRT-GO: 3001).
Bom, aquele confinamento está lá primeiro do que as casas .
Outra quem comprou ou construiu sabia do confinamento .
Agora querem mudar a fazenda de lugar ou mudar de ramo o pecuaristas.
Só no Uruaçu mesmo esses magistrado ou sei lá o que tem capacidade pra atuar neste caso.