“Desde o dia 8 de agosto, quando foi dado o alerta mundial, o Estado vem se preparando” disse o secretário Halim Girade

O secretário estadual de Saúde, Halim Girade, afirmou que Goiás está preparado para atender e bloquear supostos casos de ebola. Caso apareça algum paciente com os sintomas da doença, ele deverá ser encaminhado para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), de onde será transferido para o Instituto Evandro Chagas, no Rio de Janeiro.
“Desde o dia 8 de agosto, quando foi dado o alerta mundial, o Estado vem se preparando. Fizemos um plano de contingência, iniciamos o treinamento de técnicos de Goiânia e do interior e qualificação do HDT”, disse Girade.
No HDT, apartamento foi preparado e isolado para atender pacientes com os sintomas da doença. Febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça, dor de garganta são os sinais e sintomas típicos. A pessoa infectada também tem vômitos, diarreia, disfunção hepática, erupção cutânea, insuficiência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto interna como externa.
Além de preparar o quarto individual onde cada paciente deverá ficar cerca de duas horas, até ser transportado para o Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) também com comprou equipamentos de proteção individual, que serão usados por funcionários para evitar qualquer tipo de contato direto com secreções, em caso de suspeita.
Funcionários da Saúde de 56 municípios receberam treinamentos para atender situações com suspeita de ebola. Girade afirma que a meta é capacitar técnicos de todos os 246 municípios o mais rápido possível.
A doença do vírus Ebola é grave, muitas vezes fatal, com taxa de mortalidade de 90%. O vírus já matou mais de 4 mil pessoas na África Ocidental, onde há um surto da doença na Libéria, Serra Leoa e Guiné. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o recente surto do vírus Ebola é o maior desde que a doença apareceu pela primeira vez em 1976.

– Do jornal O Popular sob alterações.