Manifestação envolve moradores da região e motoristas que trafegam na chamada ‘rodovia da morte’

Pelo fim das constantes tragédias, moradores da região do Cemitério Jardim das Oliveiras, e dos setores: Rosempark, Aeroporto e Vale do Sol, assim como, de outros setores, além de motoristas que trafegam pela Rodovia 237, cuja, compreende o trevo principal da cidade do Pássaro Grande ao trevo referente a saída para Niquelândia, próximo ao Posto do Goiás,  interromperam na tarde deste domingo (28 de junho), o trânsito com pneus e galhos de árvores, além de outros objetos, os ateando fogo e cobrando celeridade nas providências que representem uma solução para constantes acidentes na citada rodovia. Nos últimos meses foram registradas várias ocorrências no trecho, sendo que em dois deles, com vítimas fatais. Os acidentes neste trajeto é quase diário.

Representantes da AGETOP (Agência Goiana de Transportes e Obras) estiveram em Uruaçu a cerca de dois meses, se reuniram com autoridades e discutiram as problemáticas deste trecho, que vem se constituindo em um verdadeiro ‘trecho da morte’, no entanto, na prática, pouco evoluiu. Os protestantes cobram uma solução rápida, pois, temem que qualquer um deles, poderá ser a próxima vítima. A instalação das chamadas Lombadas Eletrônicas ou, até mesmo os convencionais quebra-molas forma sugeridos pelos manifestantes. Por se tratar de uma rodovia de responsabilidade do governo estadual, o município fica impossibilitado de tomar qualquer tipo de atitude, a não ser, formar uma força-tarefa com o Ministério Público (MP); Câmara de Vereadores; e a própria iniciativa privada, como já foi feito, no sentido de cobrar soluções por parte do Estado, representado pela AGETOP.

Vale ressaltar, que este mesmo trecho por muito tempo, ficou praticamente intransitável e o índice de acidentes era praticamente o mesmo. Havia um grande clamor da sociedade no sentido de que o mesmo fosse recuperado e essa recuperação de fato veio. Fica a pergunta: O problema está na rodovia ou em quem trafega na mesma? Será que aqueles que nela trafegam, incluindo todos os veículos e também pedestres, estão fazendo a sua parte? Protestar é um direito, se educar e comportar bem no trânsito é um dever.

– Reportagem: Motta Filho
– Fotos enviadas pelo leitor Wesley Cabral.