“O Brasil é o País do futebol”, com milhões de praticantes e admiradores deste apaixonante esporte, não tendo nenhum outro país com clima favorável para essa imensa prática. Dizem que o Brasil é o 5º maior em extensão territorial, é o 5º mais populoso. É o 6º mais rico e a 7ª maior economia do mundo. Os países continentais e ricos não praticam massivamente o futebol por questões culturais, a exemplo de EUA, a China e a Índia, enquanto a continental e rica Rússia tem um clima hostil em grande parte de seu território. O futebol é um esporte de verão, para áreas abertas, favorável aos países com temperatura agradável durante todo o ano.
Pois bem, como o nosso país e divido por ESTADOS, e organizou seu futebol por FEDERAÇÕES ESTADUAIS, e somente na segunda metade do século XX, organizou seu campeonato nacional e continuou com suas bases nos campeonatos estaduais, que sempre multiplicou o numero de praticantes, desta forma manteve a qualidade e a grandeza do futebol brasileiro.
O monopólio da Rede Globo, proporcionado pela CBF que vende os direitos exclusivos de transmissão dos campeonatos brasileiros e estaduais, vem ao seu interesse próprio, ao longo das ultimas décadas, diminuindo a importância e o calendário dos campeonatos estaduais, valorizando e proporcionando aos grandes anunciantes a divulgação de suas marcas para todo o Brasil através do campeonato brasileiro, em detrimento das marcas regionais que geram mais empregos e distribui riqueza com os campeonatos estaduais. Quebrando um pouco do encanto.
Seria de bom tamanho fazer voltar a importância dos campeonatos estaduais, devolvendo o calendário para ser realizado durante cinco meses, como era antes, e assim, de tabela, diminuir e torná-lo mais empolgante e menos cansativo, o nacional para também meses, distribuindo com mais equilíbrio, antes que aconteça a ruptura final entre grandes os médios e pequenos, acabando com o imenso seleiro de jogadores e craques de futebol.
Por fim, estaremos torcendo para que os nossos CHARMOSOS ‘Estaduais’ de 2017 sejam empolgantes, com grandes jogos, boas fórmulas de disputa, boas arbitragens, bons públicos, grandes transmissões por rádios, TVs, internets e afins. De São Paulo ao Pernambuco, de Goiás ao Rio Grande do Sul, do Tocantins ao Rio de Janeiro, de Brasília à Santa Catarina (terra da nossa Chapecoense que terá um inchaço na torcida em todo território nacional depois do acidente aéreo no final de 2016), enfim, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, que os nossos ESTADUAIS continuem vivos e empolgantes. E que as boas rivalidades prevaleçam: Vila Nova x Goiás; Vasco x Flamengo; Palmeiras (o meu Palmeiras) x São Paulo; Grêmio x Internacional; Náutico x Santa Cruz; Galo x Raposa; entre muitas outras. Viva os ESTADUAIS!!!.
Até a próxima!